quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Filme & Música

Atualmente, não é uma coisa fora do comum você ler uma notícia referente a um “Tsunami”, furacões e desastres naturais. Um mercado que explora esse tipo de cenário apocalíptico é o do cinema com filmes como Twister (1996), Armageddon (1998), 2012 (2010) entre outros. 




No filme Twistter a trilha é composta em sua grande maioria por rock, como Van Halen, Tori Amos e Go Go Dolls. Estudos apontam que o rock nesse filme que é de ação, causa uma adrenalina, um tipo de euforia no espectador, até o momento clímax, onde uma balada é tocada, levando a pessoa a comoção, sentindo-se integrante daquele final desfecho.

No filme Armageddon(1998) já é um tipo de descoberta sobre algo que ameaça o planeta. A melhor trilha sonora sem sombras de dúvidas é a desse filme, pois em sua grande maioria são faixas compostas pelo Aerosmith (banda de estilo hard rock que conquistou milhares de fãs pelo mundo). As músicas “Come Together” e “Sweet Emotion” são utilizadas para descrever cenas atípicas para os astronautas, causando uma empatia no telespectador, e as baladas “Leaving On A Jet Plane” e “I Don’t Wanna Miss a Thing” marcam momentos de despedida, como na primeira música, que é a separação do casal apaixonado, e a segunda o momento em que os astronautas salvam o planeta e o pai da protagonista morre. Pelo fato de serem músicas melódicas, elas acabam marcando quem assiste, quase sempre levando-o ao choro.

No filme 2012 a trilha é composta em sua totalidade por músicas orquestrais, demonstrando a revolta da natureza sobre a poluição abusiva do ser humano. É cientificamente comprovado que músicas orquestrais levam o ser humano a reflexão. 

De acordo com pesquisas, quando o filme trata sobre um desastre natural com enfoque em um romance, o rock sempre será o som predominante, demonstrando a luta e a fé das personagens principais. Já em filmes que as catástrofes são “gritantes” a melhor opção é pegar músicas calmas, que apresentem uma certa revolta durante a sua execução em determinadas horas, levando o ser humana para a auto-reflexão.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ARTIGO - OS SETE



Os Sete conta a história de 7 vampiros portugueses, acordados depois de 400 anos por 3 mergulhadores.
O autor explora bem o clima do Brasil, as feições e trejeitos dos suas personagem, em determinados momentos, dando ênfase demais para os sotaques e gírias utilizadas nos diálogos, fugindo a regra o requinte de situações onde uma linguagem culta casaria melhor na interação dos mortos-vivos.

Esse livro trouxe à literatura Brasileira um tema que em sua maioria é utilizado em outros países, o Vampiro. Os personagem são carismáticos e até certo ponto inocentes, banhando as linhas de sarcasmo, humor negro e muito sangue.

É perceptível que em certas partes da trama o autor perde o foco de como o livro deve seguir, deixando alguns capítulos soltos, como a parte da aliança entre o exército e a Igreja.

No geral, o autor consegue proporcionar ao leitor horas de entretenimento, risos e uma pitada de tensão. Para todo fã das criaturas da noite, esse livro consegue deixar até o "Conde Drácula" orgulho dos seus sucessores. E ai, tem coragem?

Animação!


  • Nome Original: Kung Fu Panda
  • Duração: 92 minutos
  • Ano: 2008
  • País: EUA
  • Classificação: Livre
  • Gênero: Animação





grande sonho do panda Pow é ser um reconhecido lutador de kung fu, assim como os Cinco Furiosos, formados pela Tigresa, o Macaco, a Garça, a Víbora e o Louva-Deus. O problema é que ele mal consegue ser um garçom no restaurante de macarrão de seu pai. Gordo, preguiçoso e bastante desastrado, o jovem urso sente que seu lugar não é aquele, apesar de o estabelecimento pertencer à família há gerações. Mesmo assim ele segue ajudando o pai a servir macarrão para, um dia, herdar o local. 


Enquanto isso, os Cinco Furiosos treinam dia a dia com o Mestre Shifu para o caso de terem que enfrentar o terrível vilão Tai Lung. Quando eles descobrem que o inimigo fugiu da prisão onde era mantido há mais de 20 anos, percebem que chegou a hora de revelar ao mundo quem é o verdadeiro Dragão Guerreiro, o lendário lutador capaz de acabar com qualquer inimigo. Para isso, toda a população do Vale da Paz é convocada para assistir qual dos Cinco Furiosos é o escolhido. 



Atrapalhado como sempre, Pow faz uma entrada de peso, chamando a atenção para si. Assim, o grande Mestre Oogway revela que ele é a resposta para os problemas da aldeia. Agora, com a ajuda do Mestre Shifu, ele terá que desenvolver a técnica do Kung Fu Panda, para conseguir acabar com os planos do perigoso Tai Lung e trazer a paz de vez para o Vale. Mas, para isso, ambos precisam acreditar e saber como é possível um urso gordo e preguiçoso possa se tornar o maior lutador de todos os tempos. 



A nova animação da Dream WorksKung Fu Panda, foi bastante inspirada nos antigos filmes de kung fu, contando inclusive com a técnica do Cinema Scope, quer era usada naquelas obras. Pouco depois que o personagem Pow foi criado, Dan Wagner, o chefe de animação, pegou a voz dos filmes de Jack Black, que casou perfeitamente com o personagem. Na dublagem original também participam Angelina Jolie, como a Tigresa, Dustin Hoffman, como Shifu, e Jackie Chan, como o Macaco. No Brasil, Lúcio Mauro Filho é Pow e Juliana Paes, a Tigresa.

domingo, 30 de outubro de 2011

Primeiro uma tempestade tropical, depois o primeiro furacão da temporada no Oceano Atlântico.

A tempestade Irene que começou na região da Costa Rica, em agosto de 2011, ganhou forças e em poucos dias teve seu status elevado para furacão.
Em seu trajeto, saído da Costa Rica, passou por Haiti, República Dominicana, estados norte-americanos como Flórida, Geórgia, Carolina do Norte e do Sul, até alcançar a cidade de Nova Iorque, causando estragos de enormes proporções e gastos de até 3 milhões de dólares.

De acordo com meteorologistas, embora nesse trajeto, o furacão Irene tenha perdido força, o perigo é o mesmo, pois os fatores de maior ameaça pode não ser apenas o vento, como também o tamanho da tempestade e a sua duração, que pode trazer sérios danos a prédios, derrubar árvores e causar enchentes em determinadas áreas da cidade .
Um dos receios durante o dia de ontem era que a tempestade provocasse a subida das águas do Rio Hudson, em Nova Iorque, afetando a zona empresarial na baixa de Manhattan. Em Wall Street, sacos de areia foram colocados às portas de entrada do metro, que pela primeira vez na História foi encerrado devidos às condições meteorológicas.
Para o diretor da Federal Emergency Management Agency (FEMA), Craig Fugate, a diminuição da categoria para tempestade tropical "não conta a história toda" e a situação continua a ser perigosa. "Algumas das piores inundações no nosso país foram provocadas por tempestades tropicais", alerta.

Na véspera da chegada do furacão Irene à cidade, medidas preventivas foram tomadas afetando milhares de pessoas.
Cerca de 1,6 milhão de pessoas vivem em Manhattan, e 6,8 milhões moram em regiões como Queens, Bronx, Brooklyn e State Island. 370 mil moradores residentes em áreas baixas, que podem sofrer com inundações, foram colocados em abrigos em áreas mais seguras.
O sistema público, que conta com ônibus, metrô e trem, e atende mais de 5 milhões de pessoas em um dia útil, foi fechado. Os cinco aeroportos, dentre eles os de La Guardia, o John F. Kennedy International e o Newark, que atendem a cidade suspenderam pousos domésticos e internacionais, afetando 8,3 mil vôos e seus passageiros, dentre eles centenas de turistas que visitam constantemente a cidade.
Ainda afetando a estrutura turística da cidade, ordens de evacuação entraram em vigor suspendendo serviços como, por exemplo, os passeios de barcos que partem de Battery Park City levando turistas até a Estátua da Liberdade.

Furacões da magnitude do Furacão Irene são um fenômeno raro na costa leste dos Estados Unidos. Os últimos a provocarem danos na região foram o furacão Bob, em 1991, e o Glória em 1985.


Depois do Irene

O furacão Irene atingiu Nova Iorque na madrugada do dia 28 de Agosto, transformando a cidade quase em uma cidade fantasma.
Cerca de 40 mil casas estão sem energia e muitas árvores caíram, interditando ruas e destruindo carros.
Os meteorologistas já haviam alertado que haveria a hipótese de o nível do mar subir e a água inundar na baixa da cidade as centenas de galerias subterrâneas por onde passam canos e cabos elétricos, fazendo com que o centro financeiro dos Estados Unidos paralisasse e milhares de pessoas ficassem sem energia.
Na Times Square, lojas foram protegidas com madeira nas janelas e sacos de areia foram colocados à porta.

Poucas pessoas se arriscaram a sair às ruas, principalmente depois de o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, pedir a todos que fiquem em casa. Alguns táxis continuaram a circular enquanto alguns habitantes tentavam chegar a casa ou aos hotéis para fugir do mau tempo.



Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC) o Irene chegou a alcançar, nesta sexta, o nível 3 na escala Saffir-Simpson, com ventos a uma velocidade de 170 km/h, e chegou a possuir a mesma categoria do Katrina, o furacão que devastou Nova Orleans em 2005, deixando 1,7 mil mortos. Em Nova Iorque não foram registradas vitimas.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Furacão Irene: Conheça o relato do brasileiro que presenciou o furacão!


Em Agosto de 2011 o Furacão Irene atingiu Haiti, República Dominicana e Porto Rico, deixando quatro vítimas. No dia 25 de Agosto chegou às Bahamas com categoria três, foi anunciado, então, que seu próximo destino seria a Costa Leste dos Estados Unidos. Autoridades locais previam que seria o maior desastre presenciado pelos norte-americanos.

Vamos conhecer Renan Fayer Brandet que, meses antes estava programando suas tão esperadas férias em Nova Iorque e nem imaginava o que iria acontecer!  Renan vivenciou esse momento tão dramático nos EUA e nos conta detalhes dessa experiência.  


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Não.veja.leia
 Onde você estava quando soube o que estava por vir e qual foi a sua reação?



Renan: Estava andando pela Wall Street quando vi que colocavam panfletos nas portas das igrejas avisando que as missas de domingo estavam suspensas por causa do furacão. Mas até então não estava levando a sério, pois nunca havia ouvido falar de um furacão chegando a Nova Iorque. No final da tarde, estava na Times Square quando recebi uma ligação do Brasil alertando-me de que o furacão estava chegando e que poderia causar muitos estragos! Foi nesse momento que comecei a prestar atenção aos inúmeros carros de policia e de bombeiros que passavam pelas ruas com a sirene ligada

Nessa noite houve um pronunciamento do presidente Barack Obama, que disse que todos deveriam permanecer em suas casas e que não era para desacreditar na força do furacão, pois ele poderia ser mais devastador que o Katrina. Avisou, também, que pela primeira vez na história de Nova Iorque os transportes públicos seriam fechados por tempo indeterminado.  

Nesse momento as pessoas começaram a dirigir-se para suas casas e mercados para comprar água e alimentos, pois já era claro que os estabelecimentos ficariam fechados durante todo o tempo de risco. Nesse momento fiz como todos eles, fui ao mercado comprei bolachas, água e tudo mais que poderia armazenar em um quarto de hotel. E, naquele quarto, fiquei trancado por dois dias até tudo se acalmar e a vida lá fora voltar ao normal


Foto tirada do hotel, ruas vazias em Manhattan.

Não.veja.leia: Como os nova-iorquinos estavam lidando com a situação?

Renan: Estavam calmos. Acredito que por estarem acostumados a passar por catástrofes naturais todos os anos. O clima de medo era mais noticiado no jornais brasileiros do que nos americanos. Eles são muito organizados e cumprem o que a policia recomenda sem reclamar, o que faz uma diferença muito grande em uma situação dessas. Quando o presidente pediu a todos que não deixassem suas casas, ninguém saiu, as ruas ficaram vazias. Em momento algum vi cenas de histeria ou revolta por serem privados do direito de ir e vir.

Não.veja.leia: Você tentou voltar para o Brasil?

Renan: Não, pois estava no inicio da viagem e em dois dias embarcaria para Las Vegas. Tentei antecipar a data do vôo, mas sem sucesso porque todos os aeroportos estavam fechados e sem previsão para volta. Sendo assim, fiquei um dia a mais que do planejado em Nova Iorque.


Não.veja.leia: Como lidou com a sua família e amigos?

Renan: Em nenhum momento disse para as pessoas do Brasil o que realmente estava acontecendo por lá. Eu sempre dizia que estava bem longe da área de risco e que estava tudo muito calmo.


Não.veja.leia: Onde você estava hospedado? O lugar tinha estrutura para abrigá-lo durante a passagem de um furacão?

Renan: Estava hospedado em um hotel paralelo com a Times Square, ou seja, estava bem na barreira do local de risco. Como estava no décimo quarto andar, e uma das paredes do quarto era de vidro, conseguia ver muita coisa lá de cima. O que fazia com que eu sentisse mais medo ao pensar que se houvesse um vento muito forte tudo aquilo poderia quebrar!
 Quanto ao abrigo, não havia nenhum. Só estavam sendo deslocadas para abrigos do governo as pessoas que estavam em lugar térreo, pois o risco de inundação era alto.


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Na manhã de 28 de agosto o furacão Irene chegou a Nova Iorque, com ventos de 104 km/h foi considerado uma tempestade tropical. Alagou algumas ruas da Baixa Manhattan e cortou o fornecimento de energia elétrica. Próximo a Coney Island o olho do furacão tocou a terra. Havia cerca de 30 centímetros de água na região.




Entrevistado: Renan Fayer Brandet, 22 anos, Brasileiro, Formado em Administração.
Imagem fornecida pelo entrevistado.
Fonte de pesquisa: Wikipedia